Com a vacinação em larga escala no Brasil, houve o afrouxamento das medidas de restrição, os eventos e as atividades voltaram a acontecer, as pessoas voltaram a se reunir, o que está resultando no aumento no número de casos de Covid-19. No último dia 9 de janeiro, foram registrados mais de 200 mil casos, segundo dados do Ministério da Saúde, sendo que em dezembro passado, não ultrapassava de 11 mil.
A vacinação, aos poucos, trouxe segurança, mas o coronavírus ainda está aí, circulando entre as pessoas. As vacinas diminuem os sintomas e evoluções graves da doença, mas não impedem a contaminação. E, como nem toda a população está imunizada e não obedecendo os protocolos de saúde, os riscos são grandes, ainda mais com a descoberta de novas variantes como a Ômicron, por exemplo.
Nesse momento, as pessoas precisam se conscientizar e fazer um esforço para que não voltemos à estaca zero. O Santa Mônica elencou pontos importantes para que, juntos, possamos driblar mais essa nova fase da pandemia.
Uso de máscara
Há quase dois anos, o uso da máscara se tornou obrigatório a fim de evitar a transmissão da Covid. Desde então, são comercializadas em diversos tipos de materiais, sendo as cirúrgicas PFF2 / N95, consideradas as mais seguras e eficientes.
Importante relembrar que a máscara deve cobrir do nariz até o queixo, não podendo ficar frouxa no rosto e nem muito apertada. Opte pelo conforto, assim ficará mais fácil continuar no combate à doença.
Um estudo publicado pela Fundação Oswaldo Cruz mostra que, em pessoas infectadas, o vírus permanece somente na parte interna da máscara e com carga viral menor do que sem o uso correto, o que indica bloqueio de transmissão. Esse resultado foi constatado tanto nas máscaras cirúrgicas quanto nas máscaras de tecido e que possuem mais de uma camada.
Vacinação
Em 17 de janeiro de 2021, o Brasil aplicava sua primeira dose da vacina Coronavac em uma enfermeira brasileira. Ao longo dos meses, os demais imunizantes como AstraZeneca, Pfizer e Janssen foram aplicadas nas pessoas.
Cada imunizante passou por estudos afincos para que oferecessem à população a devida proteção contra o Coronavírus. Desenvolvidos por laboratórios diferentes, os estudos sobre a porcentagem de suas eficácias são diferentes, porém, não deixam de apresentar confiança e imunização.
Algumas pessoas podem, ainda, sentir alguns efeitos colaterais, principalmente com a Pfizer e AstraZeneca, como dores no corpo, dor de cabeça, enjoo, calafrio e febre, mas vale ressaltar que são momentâneos.
Ainda que uma parte da sociedade tenha receios quanto à vacinação, dados da Secretaria de Saúde do Paraná indicam que em dezembro de 2021 foi possível registrar ainda casos, porém sem nenhum óbito por Covid pela primeira vez desde o início da pandemia.
No Paraná, já são quase oito milhões de pessoas vacinadas com a segunda dose, quase 10 milhões já receberam a primeira dose e quatro milhões já tomaram a dose única. Ao todo, quase 17 milhões de paranaenses estão mais protegidos.
Higiene e distanciamento social
Assim como o uso da máscara, a higienização é a etapa mais importante para eliminar quaisquer vírus e bactérias nas mãos, evitando a transmissão do Coronavírus. Lave sempre as mãos com água e sabão e use álcool em gel.
O distanciamento social, principalmente em locais fechados, é uma das medidas de contenção. Mantenha ao menos um metro de distância, assim o vírus não terá acesso a você e nem as outras pessoas.
Além da Covid, o Brasil passa por um surto de gripe H1N1 e H3N2, e que já são consideradas transmissões comunitárias, quando não há como controlar e monitorar de onde vêm. Procure a Unidade de Saúde mais próxima, informe-se sobre a vacina da gripe e se ainda não tomou, vacine-se.
No Santa Mônica, esses cuidados e os protocolos não podem ser deixados de lado em nenhum momento. Incentive as pessoas sobre a importância de se cumprir essas medidas, de proteger uns aos outros, assim você também se sentirá mais seguro e confiante rumo ao fim da pandemia.
Se cada um fizer a sua parte, o mundo poderá se unir cada vez mais e sair desse cenário tão delicado que já deixou, somente no Brasil até hoje, mais de 620 mil vítimas.